O investimento, efetuado no âmbito de candidaturas aprovadas ao Sistema de Apoio à Transformação Digital da Administração Pública (SAMA), permitiu colocar em funcionamento vários projetos de “qualidade e desmaterialização de processos”, divulgou a direção da Unidade Local de Saúde (ULS) do Oeste, em comunicado.

O maior investimento, no valor de 691.490 euros foi aplicado no projeto CHONNECT, que, segundo a administração da USL, incide em quatro grandes eixos de intervenção: gestão do bloco operatório (consumos); gestão de ‘stocks’; gestão de camas do internamento e ‘upgrade’ funcionalidades VNA (‘software’ de gerenciamento médico) e melhoria dos fluxos de trabalho dos departamentos clínicos.

“A implementação desta operação visou a implementação de soluções de otimização da utilização dos recursos e desmaterialização, mediante a disponibilização de ferramentas de gestão interna dos serviços de aprovisionamento, bloco operatório e internamento”, esclareceu a ULS.

Entre os projetos implementados, a ULS destaca igualmente o CHOeste 4all, que incidiu na “modernização da prestação de cuidados, como a desmaterialização do processo clínico nas especialidades da Cardiologia e Otorrino, induzindo uma melhoria no desempenho organizacional e na capacidade de resposta às necessidades dos cidadãos”, lê-se no comunicado.

Para a transformação digital, a redução de custos de contexto e a qualificação da prestação do serviço público, foram ainda implementados o ‘disaster recovery’ e virtualização de ambientes, representando um investimento total de 603.881 euros.

Em termos de melhoria da qualidade foi feito um investimento de 142.860 euros no projeto +CHO. que se traduz na implementação da metodologia LEAN (para otimização da produção) e da Metodologia de Avaliação da Satisfação de Utentes.

O projeto CHOESTE Sem Papel visou “desmaterializar, integrar, transformar e racionalizar digitalmente processos, com o objetivo de melhorar a eficiência, eficácia e aumento da qualidade dos serviços para os utentes, tendo ainda impacto em termos de redução de custos e tempo de resposta”.

O projeto, que representou um investimento de 612.669,95 euros, resulta numa melhoria da “eficiência, eficácia e da qualidade dos serviços” que, segundo a ULS, se traduz em impactos “para os utentes” e na redução de custos e tempo de resposta, em áreas como a “anestesiologia e consulta da dor, ginecologia/obstetrícia, cardiologia, pneumologia, segurança transfusional, dietética, medicamento e termos de responsabilidade”.

A Unidade Local de Saúde do Oeste agrega, desde 01 de janeiro de 2024, numa única entidade o Centro Hospitalar do Oeste (que inclui os hospitais das Caldas da Rainha e Peniche, no distrito de Leiria, e de Torres Vedras, no distrito de Lisboa), o Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte e o Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Sul.

No conjunto integra os concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral e Peniche, no distrito de Leiria, e de Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras e Sobral Monte Agraço, no distrito de Lisboa.

A população da área geográfica de influência direta da ULS do Oeste é de 235.231 residentes.

LUSA/HN