“É preciso uma reforma estrutural, é preciso uma conceção diferente da saúde. É preciso que o setor social e o setor privado possam contribuir para soluções na saúde dos portugueses e isso não é a visão da AD, portanto, vai ficar sempre aquém das necessidades dos portugueses em matéria de saúde”, disse à agência Lusa Rui Rocha.
O presidente da IL, que falava à margem de um almoço em Carcavelos, Cascais, no âmbito da pré-campanha para as eleições europeias com o cabeça-de-lista ao Parlamento Europeu, João Cotrim Figueiredo, foi questionado sobre a mensagem hoje publicada pelo primeiro-ministro na rede social ‘X’ (antigo Twitter), em que garantiu que a saúde familiar será “um dos eixos” do programa de emergência para o setor que o Governo prevê apresentar em junho.
“Cuidar com proximidade e confiança. No Dia Mundial do Médico de Família realço que a saúde familiar será um dos eixos do nosso programa de emergência. Vamos valorizar os profissionais de saúde e com eles dar respostas aos cidadãos”, lê-se na mensagem de Luís Montenegro.
Ressalvando que o programa de emergência do Governo para o setor da saúde ainda não é conhecido, o presidente da IL afirmou que as medidas deveriam ser “mais abrangentes” e serão “insuficiente para tratar das questões que afligem os portugueses em matéria de saúde”, tendo em conta o programa eleitoral da AD e o programa do Governo.
Na quarta-feira, no debate quinzenal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, o chefe do executivo afirmou que o programa de emergência para a saúde seria apresentado dentro de duas semanas, com especial foco na recuperação de cirurgias, na obstetrícia e nas respostas no âmbito da medicina familiar.
LUSA/HN
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