Ordem dos Médicos oferece apoio às vítimas dos incêndios e planeia formação em Medicina de Catástrofe

19 de Setembro 2024

Através do seu Gabinete de Apoio Humanitário (GAHOM), a OM está a acompanhar a situação em permanência e está disponível para apoiar as equipas no terreno, caso seja solicitado.

A Ordem dos Médicos (OM) manifestou a sua total disponibilidade para apoiar as populações afetadas pelos recentes incêndios que assolam Portugal. Em comunicado, a OM informou que contactou diversas entidades, incluindo o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o Ministério da Saúde, para oferecer assistência através dos meios à sua disposição.

O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, expressou solidariedade com as vítimas, afirmando: “Queremos transmitir uma mensagem de apoio e esperança, em nome de todos os médicos, às populações afetadas pelos trágicos incêndios, expressando as nossas sinceras condolências aos familiares e amigos das vítimas.”

A OM, através do seu Gabinete de Apoio Humanitário (GAHOM), está a monitorizar a situação constantemente e disponibilizou-se para apoiar as equipas no terreno, caso seja necessário. A Ordem elogiou o trabalho incansável dos profissionais envolvidos no combate aos incêndios, incluindo bombeiros, forças de segurança e profissionais de saúde.

Além do apoio imediato, a OM anunciou planos para desenvolver um programa formativo em Medicina de Catástrofe e Autoproteção para médicos. Esta iniciativa visa aumentar o número de profissionais com formação específica para situações de emergência. A Ordem também planeia criar um banco de voluntariado médico.

A OM emitiu recomendações à população, aconselhando a evitar deslocações desnecessárias nas áreas afetadas, a ingerir água frequentemente e a usar máscara em zonas com maior concentração de fumo, especialmente para pessoas com doenças respiratórias.

Carlos Cortes concluiu: “A Ordem dos Médicos tem total confiança no trabalho dos operacionais no terreno. Sabemos que os próximos meses serão difíceis para as populações afetadas, mas os médicos estão solidários e presentes, juntamente com as autoridades, para prestar o apoio necessário.”

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