Em comunicado, a AMI adianta que no terceiro trimestre de 2020, o número de pessoas que pediram ajuda pela primeira vez (726), é superior ao total de novos casos registados nos primeiros seis meses do ano (692), tendo a média de novos casos do terceiro trimestre (242) mais do que duplicado em relação à média mensal do primeiro semestre (116).
A instituição adianta também que nos primeiros nove meses de 2020, a AMI apoiou através dos seus equipamentos sociais em Portugal, mais de sete mil pessoas em situação de pobreza e exclusão social, das quais 1.418 foram apoiadas pela primeira vez.
De acordo com a AMI, os serviços sociais mais procurados foram, por ordem decrescente, a distribuição de géneros alimentares, o apoio social e o roupeiro.
Na nota, e porque amanhã se celebra o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, a AMI manifestou também a sua preocupação com o agravamento da pressão social, a degradação das condições de vida em Portugal e no mundo e a marginalização de temas fulcrais para a Humanidade como a pobreza e a fome, as migrações e as alterações climáticas.
A pandemia de Covid-19 e os seus efeitos na perda de postos de trabalho e de remuneração tem vindo a fazer com que os pedidos de ajuda aumentem em várias instituições, nomeadamente a na Rede de Emergência Alimentar e na Cáritas.
LUSA/HN
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