Em declarações ao jornal belga Le Soir, o porta-voz da ministra afirmou que o estado de Sophie Wilmès “está estável, mas precisa de um enquadramento profissional” e que está a ser “cuidada por uma equipa de enfermagem competente e atenciosa”.
O atual primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, já reagiu à notícia através da rede social Twitter, referindo que deseja “as melhoras” a Sophie Wilmès, e sublinhando que “ninguém está imunizado contra este vírus perigoso”.
“Juntos, venceremos a Covid-19”, afirmou De Croo.
O presidente do Conselho Europeu e também ex-primeiro-ministro belga, Charles Michel, também desejou “de todo o coração, uma recuperação rápida e boa” à ex-primeira-ministra belga.
“Toda a minha afeição e amizade a Sophie Wilmès, que liderou o combate nacional contra a covid-19 e que agora tem de combatê-la pessoalmente”, referiu Charles Michel na sua conta oficial do Twitter.
A ministra dos Negócios Estrangeiros tinha revelado, no passado sábado, através de uma mensagem no Twitter, que tinha obtido um teste positivo ao novo coronavírus, explicando que se tratava “provavelmente” de uma contaminação ocorrida no seu “círculo familiar”, devido às “precauções tomadas” fora de casa.
“A multiplicação dos casos lembra-nos que, infelizmente, ninguém é imune. Tomem conta de vocês e, sobretudo, tomem conta dos outros”, tinha escrito Wilmès no ‘tweet’.
Sophie Wilmès tem 45 anos e foi primeira-ministra interina da Bélgica durante um ano, entre outubro de 2019 e outubro de 2020, após ter substituído Charles Michel aquando da sua nomeação para presidente do Conselho da UE.
Foi depois nomeada ministra dos Negócios Estrangeiros da atual legislatura, cargo que mantém até hoje.
A Bélgica registou 13.227 novos casos positivos para o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde nacional desde o início da pandemia, que apaga o declínio aparente de quarta-feira e aumenta para 75% a subida média semanal.
A incidência média acumulada nos últimos 14 dias por 100.000 pessoas na Bélgica é de 927,9 casos, próxima dos 975,8 da República Checa, país da União Europeia (UE) mais afetado pela segunda onda do novo coronavírus, de acordo com o boletim de quarta-feira do Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças.
Nas últimas 24 horas, foram registados 421 internamentos hospitalares na Bélgica, número que não era alcançado desde o dia 10 de abril.
LUSA/HN
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