China diz que hMPV é estirpe conhecida e que infecções no inverno são comuns

10 de Janeiro 2025

O ministério dos Negócios Estrangeiros chinês veio hoje dizer que é comum haver maior incidência de doenças infecciosas respiratórias durante o inverno e que o metapneumovírus humano (hMPV) é “uma estirpe conhecida” pela comunidade científica.

“O inverno é a estação do ano com maior incidência de doenças infecciosas respiratórias no hemisfério norte. O vírus da gripe é um dos agentes patogénicos mais comuns. Atualmente, a escala e a intensidade do surto de doenças infecciosas respiratórias na China é menor do que no mesmo período do ano passado”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Guo Jiakun, em conferência de imprensa.

Relativamente ao metapneumovírus humano (hMPV), um vírus semelhante ao da gripe, Gui afirmou que “não se trata de uma nova estirpe” e que “existe na sociedade humana há mais de 60 anos”.

“Trata-se de um vírus comum que causa infeções do trato respiratório superior. É contrário ao senso comum descrevê-lo como ‘desconhecido’. Seria alarmista”, afirmou.

De acordo com Gui, os serviços competentes estão “a acompanhar a evolução de várias doenças infecciosas respiratórias agudas”.

“A China tem estado em estreita comunicação com a Organização Mundial de Saúde (OMS) na partilha de informações sobre esta matéria”, disse.

Gui acrescentou que a China vai continuar a “tomar as medidas necessárias” para proporcionar um ambiente de viagem “confortável, seguro e conveniente” aos visitantes do país.

“O Governo chinês atribui sempre grande importância à saúde do seu povo, bem como dos cidadãos estrangeiros residentes na China”, acrescentou.

A OMS afirmou esta semana que o vírus não representa, até à data, uma ameaça para a saúde mundial e que se trata de um vírus sazonal.

O hMPV provoca sintomas semelhantes aos da gripe ou da constipação, como tosse, corrimento nasal, congestão e falta de ar, após o que as pessoas recuperam normalmente em poucos dias. No entanto, algumas infeções podem ser graves e exigir hospitalização.

LUSA/HN

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