Famalicão investe 150 mil euros na construção de edifício de apoio na Urgência do hospital

5 de Novembro 2020

A Câmara de Famalicão está a investir 150 mil euros na construção de um edifício de apoio ao serviço de urgência do hospital da cidade, para ajudar no combate à pandemia da Covid-19, anunciou esta quinta-feira o município.

Em comunicado, aquele município do distrito de Braga refere que o objetivo é centralizar o tratamento e avaliação de doentes respiratórios, assegurando uma separação física completa do restante serviço de urgência médico-cirúrgica e aumentando assim a segurança de doentes e profissionais.

O edifício ficará concluído no início da próxima semana e entrará em funcionamento “muito em breve”.

“Trata-se de um esforço financeiro que a Câmara Municipal faz em prol da saúde dos famalicenses e que surge no âmbito da colaboração institucional que mantemos com o hospital”, referiu a propósito o presidente do município, sublinhando que “a saúde e a segurança dos famalicenses” são a prioridade do executivo.

Segundo Paulo Cunha, a construção do equipamento surge “como uma resposta ao diagnóstico de necessidades gerado no seio da proteção civil municipal”, muito concretamente às elencadas pelo hospital de Famalicão.

Com este equipamento, a Câmara Municipal cria condições para que o hospital desenvolva as respostas médicas aos doentes Covid-19 “sem comprometer o indispensável atendimento a todos os outros pacientes”.

A divisão da urgência nestas duas áreas permite “uma maior segurança e eficiência no tratamento de todos os doentes”.

O edifício, com uma área aproximada de 400 metros quadrados, irá assegurar o tratamento de doentes respiratórios adultos e pediátricos em espaços distintos, com capacidade para cerca de 35 pessoas, sendo constituído por sala de emergência, sala de imagiologia e sala de enfermagem.

A área pediátrica é composta por dois consultórios médicos, instalação sanitária, 10 lugares para doentes apeados, três doentes em maca e uma sala de tratamento.

Por sua vez, a área de adultos será composta por dois consultórios médicos, instalação sanitária, 12 lugares para doentes apeados e oito para doentes em maca.

A área reservada a profissionais garante um acesso independente do exterior, dois balneários com instalação sanitária, espaço dedicado para troca de equipamento de proteção individual e uma copa.

Todo o espaço é servido por duas salas de sujos, assegurando o apoio ao equipamento de higienização e evacuação de resíduos.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 47,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.694 pessoas dos 156.940 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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