A sessão, que será transmitida em direto nas páginas de Facebook e Youtube da associação, contará com a participação do Prof. Dr. Hélder Dores, especialista em Cardiologia Desportiva do Hospital da Luz, do Dr. Daniel Macedo, endocrinologista do mesmo hospital, e da Dra. Rita Calha, nutricionista do Hospital Santa Cruz – ULSLO. A moderação ficará a cargo da Dra. Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da AADIC.

As doenças cerebro-cardiovasculares são a principal causa de morte nos países desenvolvidos, representando cerca de 30% dos óbitos anuais em Portugal. A adoção de um estilo de vida saudável, baseado na prática regular de exercício físico e numa alimentação equilibrada, é fundamental para diminuir o impacto clínico e socioeconómico destas patologias. O webinar abordará, nomeadamente, os benefícios cardiovasculares do exercício físico na prevenção e controlo de fatores de risco como a diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol elevado.

O Prof. Dr. Hélder Dores irá explorar a importância do exercício físico para a saúde do coração, destacando o problema crescente do sedentarismo e da inatividade física nos países desenvolvidos. O Dr. Daniel Macedo enfocará o estigma associado à obesidade, que contribui para o seu subdiagnóstico e subtratamento, bem como os seus efeitos a longo prazo, como a redução da esperança de vida e o aumento do risco de diabetes, cancro e doenças cardiovasculares. A Dra. Rita Calha abordará a importância de hábitos alimentares saudáveis como forma de prevenção e gestão da insuficiência cardíaca.

No final da sessão, os especialistas responderão às questões do público, que inclui doentes, cuidadores e demais interessados. A AADIC tem como missão apoiar os doentes com insuficiência cardíaca, promovendo informação e melhores cuidados de saúde para esta condição que se caracteriza pela incapacidade do coração bombear sangue em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo. Esta doença silenciosa apresenta elevada prevalência em Portugal, ultrapassando a prevalência das doenças oncológicas, e está muitas vezes diagnosticada tardiamente. O seu desenvolvimento está geralmente associado a outras condições, como hipertensão arterial, enfarte do miocárdio ou doenças coronárias, afetando com maior frequência pessoas de idade mais avançada

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