Numa publicação feita hoje na rede social Twitter, minutos depois de ser conhecida a infeção de Emmanuel Macron, o porta-voz de Charles Michel explicou que o presidente do Conselho Europeu “foi informado pelas autoridades francesas de que não é considerado como um contacto próximo”, mas, “por uma questão de precaução, entrará em isolamento profilático”.
O porta-voz de Charles Michel, Barend Leyts, contextualizou que o responsável belga “deslocou-se a Paris na [passada] segunda-feira para o 60º aniversário da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico] e para uma reunião com Emmanuel Macron no Eliseu”.
Fontes europeias acrescentaram que o encontro de Michel com Macron, na segunda-feira à noite, é considerado como “potencial risco de contágio”.
Ainda assim, Barend Leyts adiantou que Charles Michel “é testado regularmente e o seu resultado na terça-feira foi negativo”.
A isto acresce o facto de Macron ter participado na cimeira de líderes europeus no final da semana passada em Bruxelas.
Porém, de acordo com as mesmas fontes, no Conselho Europeu, “foram respeitadas as medidas sanitárias e não houve conhecimento de nenhum participante ou membro da comitiva presente que tenha testado positivo”.
Por agora, Charles Michel ficará em isolamento, mas continuará a “trabalhar de casa”, adiantaram as mesmas fontes europeias.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, testou positivo para a Covid-19, após ter apresentado os “primeiros sintomas da doença”, anunciou a presidência francesa.
Em comunicado de imprensa, o Eliseu acrescentou que o Presidente francês “vai continuar a trabalhar” e fará isolamento durante sete dias, acrescentando que “vai continuar a trabalhar e assegurar as suas atividades à distância.
Ainda segundo o Eliseu, o Presidente “está bem” e não desenvolveu nenhuma forma grave da doença.
O diagnóstico de que o Presidente francês está infetado com o novo coronavirus surge um dia depois de uma reunião presencial, em Paris, com o chefe do governo português, António Costa.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,6 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 5.815 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se na Itália (66.537 mortos, mais de 1,8 milhões de casos), seguindo-se Reino Unido (65.520 mortos, mais de 1,9 milhões de casos), França (59.361 mortos, mais de 2,4 milhões de casos) e Espanha (48.596 mortos, mais de 1,7 milhões de casos). Portugal contabiliza 5.815 mortos em 358.296 casos de infeção.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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