Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, refere que o balanço de 2020 da UMS “reflete a adaptação que foi necessária realizar face às circunstâncias provocadas pela Covid-19, e à consequente crise de saúde pública, por um dos serviços do município que está mais próximo das populações”.
Entre as novidades na prestação de serviços à comunidade, a UMS fez o acompanhamento telefónico de utentes, com um total de 486 contactos efetivos, participou na rede de solidariedade para dar resposta à população de risco do concelho com a entrega de medicamentos e bens essenciais, e deu apoio à realização de 778 testes à covid-19.
Citado no documento, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, explica que “é com base nesta estratégia de proximidade que se tem levado este serviço aos munícipes e que tem crescido em novas valências, o que o caracteriza por ser um equipamento diferenciador e disponível para, em articulação com a saúde, estabelecer novas parcerias”.
Apesar de ter efetuado menos atendimentos, menos saídas e de ter percorrido menos quilómetros em 2020, a UMS realizou um total de 1.398 atendimentos nas aldeias e praias do concelho de Proença-a-Nova, com a realização de rastreios de saúde, 67 dos quais a novos utentes e 64 dos quais a utentes de fora do concelho.
“Das pessoas que procuraram este serviço, 60% pertencem ao sexo feminino. Foram realizadas 209 saídas, para um total de 6.353 quilómetros percorridos, e visitadas 101 localidades”, lê-se na nota.
Além da atividade regular, a UMS dinamizou o programa de verão nas praias fluviais e piscinas públicas de Proença-a-Nova nos meses de julho, agosto e setembro, e efetuou ações de sensibilização sobre a pandemia, cancro de pele e a alimentação saudável.
O técnico de Diagnóstico e Terapêutica da UMS acompanhou 19 utentes ao Hospital da Cruz Vermelha, onde realizaram cirurgias às cataratas, e a Castelo Branco, no pós-operatório.
Deu ainda apoio aos estudantes de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, nos rastreios e ações realizadas junto da população.
LUSA/HN
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