Durante uma visita ao hospital de Caldas da Rainha, Lacerda Sales anunciou que a Unidade de Cuidados Intensivos, “uma reivindicação muito antiga do CHO”, “vai ser concretizada”, estando a Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e Referenciação de Medicina Intensiva “a trabalhar intensamente no seu planeamento”.
O secretário de Estado da Saúde admitiu que a UCI “foi uma das muitas necessidades que a pandemia evidenciou”.
Sem se comprometer com datas para a sua concretização, o governante adiantou que a Unidade de Cuidados Intensivos vai estar dotada de 12 camas e vai ficar dispersa pelos hospitais de Caldas da Rainha e de Torres Vedras.
“Responderá às necessidades de cerca de 300 mil pessoas e irá aliviar a área de Lisboa, para onde os doentes eram transferidos”, frisou.
Durante a visita, a Comissão de Utentes do Centro Hospitalar do Oeste entregou uma carta ao secretário de Estado da Saúde a lembrar que espera há um ano ser recebida pela ministra da Saúde e a dar conta de várias preocupações, como a “instalação urgente de uma UCI”, a necessidade de investimentos nos atuais hospitais e a aceleração da construção “urgente” do novo hospital.
Na missiva, a comissão sublinha ainda a necessidade de reverter os serviços para os existentes antes da reorganização em 2013, para que “cada hospital esteja munido de todas as valências”, e de adquirir mais equipamentos e substituir outros obsoletos.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra. Estes concelhos dividem-se entre os distritos de Lisboa e Leiria.
LUSA/HN
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