“Vamos receber, além das 75 mil vacinas da Pfizer no mês de junho, 32 mil vacinas da Jonhson, o que significa que temos a possibilidade de, através de uma inoculação só, vacinar mais 32 mil pessoas. O número de vacinas da Johnson está acima daquilo que era a nossa previsão”, afirmou Miguel Albuquerque, à margem de uma visita ao cais da Ribeira Brava, que foi reabilitado.
Nas declarações aos jornalistas, o líder do executivo regional, de coligação PSD/CDS-PP, não precisou qual o aumento do número de vacinas relativamente ao inicialmente esperado. A Lusa questionou o seu gabinete posteriormente, mas não obteve resposta até ao momento.
Interrogado sobre se com estas vacinas mantinha o objetivo, previamente traçado, de ter 70% da população vacinada até ao final do mês de setembro, Miguel Albuquerque respondeu: “Em setembro, vamos jogar para setembro”.
O líder do executivo revelou que já estão vacinadas na região, que tem cerca de 260 mil habitantes, 126.998 pessoas.
“Temos com a primeira inoculação 35,4% e 14,6% com a segunda”, sublinhou.
O Plano Regional de Vacinação Covid-19 da Madeira estabelece três fases, a começar pelos grupos prioritários, ao que se seguem as pessoas com comorbilidades e, depois, o resto da população.
A estimativa aponta para que sejam vacinadas 50 mil pessoas na primeira fase, outras 50 mil na segunda fase e, por fim, 100 mil pessoas.
Questionado sobre a reabertura da região ao Turismo, o presidente do Governo Regional disse esperar que “corra bem”, lembrando a necessidade de continuarem a ser cumpridas as regras em vigor.
“Vamos ter de manter durante largos meses as regras de distanciamento social e higienização”, sublinhou.
Desde o início da pandemia, a Madeira contabiliza 9.295 casos confirmados de Covid-19, 8.921 doentes recuperados e 71 mortes.
O total de infeções ativas no arquipélago é de 243, segundo os dados divulgados na quarta-feira pela Direção Regional da Saúde.
Sobre a reabilitação do cais da Ribeira Brava, cujas fases um e dois estão concluídas, Miguel Albuquerque considerou a obra, orçada em 1,7 milhões de euros, “importantíssima” para a Madeira e para o concelho.
“Houve o cuidado de dar melhores condições, sobretudo aos pescadores, criando aqui um centro de abastecimento de água e eletricidade para as embarcações e que funciona mediante [a utilização de] um cartão”, destacou.
Esta obra, explicou o líder do executivo, insere-se no âmbito de um contrato-programa com a APRAM – Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira – para a requalificação destas infraestruturas, no valor global de 5,8 milhões de euros.
LUSA/HN
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