O primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-ocha, exortou o público a ser paciente, dizendo ser normal que a escassa oferta não pudesse satisfazer rapidamente a elevada procura de vacinas.
“As vacinas serão distribuídas gradualmente ao longo do mês, de acordo com o nível de risco, índice populacional e possíveis novos surtos”, disse, durante a cerimónia de abertura da campanha.
As autoridades criaram vários centros de inoculação em Banguecoque, o epicentro do atual ressurgimento de casos de Covid-19 no país, e darão prioridade à vacinação dos idosos e das pessoas com doenças crónicas.
Contudo, outras províncias do país e alguns hospitais da capital anunciaram anteriormente o atraso do início da campanha devido a dúvidas sobre a receção de doses suficientes.
A estratégia da Tailândia, que já vacinou 1,3 milhões de pessoas com o regime completo, baseia-se principalmente na produção doméstica de 61 milhões de doses da Oxford-AstraZeneca por um laboratório de propriedade do rei tailandês, Vajiralongkorn.
O país é atualmente um dos países da região do Sudeste Asiático que tem administrado menos doses à população.
O lento progresso da vacinação, cuja primeira dose foi administrada a políticos e trabalhadores da saúde a 28 de fevereiro, e a campanha de informação errática da administração foram criticados pela oposição política e por alguns setores da população.
Enquanto os residentes da capital começam a receber a vacina, a vacinação já está bem encaminhada entre a população da ilha turística de Phuket, onde esperam alcançar a imunidade do grupo até 01 de julho, data prevista para a reabertura da ilha ao turismo estrangeiro.
As autoridades tailandesas tencionam levantar quase todas as restrições aos turistas estrangeiros já vacinados que viajam para a ilha a partir do próximo mês, onde devem permanecer pelo menos 14 dias antes de se mudarem para outra região tailandesa.
Este plano piloto, que poderá ser alargado no futuro à ilha de Samui, visa recuperar a importante indústria turística, fundamental para a economia nacional e responsável por pelo menos 12% do produto interno bruto, antes da pandemia.
LUSA/HN
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