“Estamos neste momento a trabalhar com o Ministério das Finanças para colocarmos aqui dispositivos que possam permitir aos médicos fazer um diagnóstico certo e depois um tratamento adequado, sem isso não podemos avançar, nem chamar ao hospital nacional Simão Mendes, um hospital de referência”, afirmou Dionísio Cumba.
O ministro da Saúde falava, no hospital nacional Simão Mendes, na cerimónia de entrega de mil colchões para serem distribuídos por várias unidades hospitalares no país.
“Sabemos a situação real deste hospital. Há muita necessidade deste investimento. Estamos a trabalhar para equipar melhor o hospital e vamos conseguir mudar o rosto deste hospital e enquanto médico não me sinto à vontade de ter um hospital de referência nacional nestas condições”, referiu o ministro.
Segundo o governante, o hospital tem falta de máquinas de raio-X e de um ‘scanner’ para que se possa realizar uma TAC (tomografia computadorizada).
“Falta a parte de diagnóstico, temos muitas dificuldades em fazer um raio-X banal, não temos condições, não temos um ‘scanner’, TAC, que é fundamental. Tivemos acidentes de viação e não conseguimos fazer um diagnóstico certo dos pacientes”, lamentou Dionísio Cumba, antigo diretor clínico do hospital Simão Mendes.
“Sem estas condições básicas o médico não consegue fazer nada, não tem condições de fazer o tratamento, porque o diagnóstico é fundamental nesse sentido”, salientou.
LUSA/HN
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