“Vamos estudar a questão do retorno às aulas. Não é necessário que os professores estejam completamente imunizados”, porque “é possível voltar com segurança, através de um plano de testes”, declarou o ministro, Marcelo Queiroga.
Em muitas cidades do Brasil, que totaliza 490.696 mortes e 17,5 milhões de infeções, e que, segundo especialistas, se aproxima de uma nova vaga da pandemia, as aulas são realizadas de forma virtual nos ensinos primário, secundário e superior desde meados do ano passado.
Embora os professores desses três níveis tenham sido incluídos entre os grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização, o processo avança lentamente no Brasil, que desde janeiro passado aplicou as duas doses necessárias das vacinas a pouco mais de 11% de seus 212 milhões de habitantes.
Segundo Queiroga, o provável regresso às aulas presenciais em todo o país será discutido por um comité de combate à pandemia, formada pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e autoridades da Câmara dos Deputados e do Senado.
Bolsonaro tem sido, desde o início da crise sanitária, um dos chefes de Estado mais negacionistas em relação à gravidade da pandemia e já criticou a suspensão das aulas em diversas ocasiões, mantendo uma forte oposição à interrupção das atividades económicas ou desportivas para travar a disseminação do vírus.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.813.994 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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