Governo espanhol levanta obrigação de máscaras no exterior daqui a uma semana

18 de Junho 2021

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou esta sexta-feira que as máscaras vão deixar de ser obrigatórias nos espaços exteriores em Espanha a partir de sábado, 26 de junho.

“Este será o último fim de semana com máscaras em espaços exteriores”, avançou o chefe do Governo de Espanha no início do seu discurso no encerramento de uma reunião do Círculo de Economia, realizada em Barcelona.

Segundo Pedro Sánchez, será realizado um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar a medida na próxima quinta-feira.

O chefe do executivo salientou que se trata de um anúncio muito importante para todos os espanhóis e que deve ser visto em conjunto com o bom ritmo da vacinação.

“As nossas ruas, os nossos rostos, vão começar a recuperar a sua aparência normal nos próximos dias”, acrescentou, antes de sublinhar que “a alegria de viver da sociedade espanhola e da sociedade catalã é a alegria de viver dos seus representantes nas instituições públicas, a começar pelo Governo”.

Segundo Pedro Sánchez, com esta medida as pessoas vão poder voltar a desfrutar da vida na rua sem máscaras, tendo ainda prestado homenagem a todos os espanhóis que foram disciplinados na sua utilização e ainda ao trabalho dos profissionais de saúde.

A eliminação da obrigatoriedade de utilizar máscara em espaços exteriores, explicou, é possível porque estão a ser cumpridos “escrupulosamente” todos os objetivos que tinham sido estabelecidos.

A Espanha foi um dos países europeus mais atingidos pela pandemia de Covid-19, com mais de 3,7 milhões de infetados e mais de 80 mil mortes com a doença, até agora.

Segundo os últimos números (quinta-feira) das autoridades sanitárias espanholas, 13,6 milhões de pessoas já estão completamente vacinadas contra a Covid-19 (28,7% da população total), e 22,4 milhões têm pelo menos uma das doses (47,1%), em cerca de 47,3 milhões de habitantes que tem o país.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.835.238 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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