Em resposta a questões enviadas pela agência Lusa, o gabinete de comunicação da ‘task-force’ confirmou a informação adiantada hoje pelo presidente da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR) e explicou que a ação insere-se numa “lógica de exceção” para determinados grupos.
“A seleção portuguesa de râguebi, que irá participar no Campeonato da Europa, irá, em coerência com o procedimento adotado com a seleção nacional de futebol, bem como com a comitiva portuguesa aos Jogos Olímpicos, ser vacinada”, explicou a ‘task-force’, numa resposta por escrito.
“Uma vez mais”, esclarece a entidade liderada pelo vice-almirante Henrique de Gouveia e Melo, “esta vacinação insere-se na lógica de exceção para ações específicas de representação oficial do país em eventos internacionais, junto de organizações que recomendam a vacinação dos participantes”.
Antes, o presidente da FPR adiantou à agência Lusa que os jogadores da seleção portuguesa de râguebi vão ser vacinados nos próximos dias, um dia após acusar o Governo de não dar resposta ao pedido feito há mais de duas semanas.
Carlos Amado da Silva disse que foi informado “durante a manhã”, pela ‘task-force’ de vacinação, de que o pedido da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR) foi aprovado e que “toda a comitiva” que se vai deslocar aos Países Baixos e à Rússia, em julho, será vacinada “nos próximos dias”.
O líder da FPR, aliás, sublinhou o papel da ‘task-force’, que terá sido, no seu entendimento, a entidade que “desbloqueou toda a situação”.
Os jogadores e restantes elementos da comitiva nacional, que ainda não tenham sido vacinados, vão ser inoculados “com a vacina unidose”, adiantou Amado da Silva, ou seja, a da Janssen, grupo farmacêutico do gigante norte-americano Johnson & Johnson, única que completa a vacinação com apenas uma dose.
A seleção portuguesa de râguebi vai disputar, no próximo mês, dois encontros do Europe Championship 2021, nos Países Baixos, em 10 de julho, e na Rússia, em 17 de julho, que servem de apuramento para o Mundial de França2023.
LUSA/HN
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