Hospitais de Lisboa Central com 96 internados em enfermaria e 18 em UCI

13 de Julho 2021

O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) registava às 00:00 desta terça-feira 114 internamentos motivados pela Covid-19, dos quais 18 em unidades de cuidados intensivos (UCI), disse à Lusa fonte hospitalar.

Os casos mais graves estão internados no Hospital Curry Cabral e numa unidade mais pequena do Hospital de São José, enquanto os doentes em enfermaria se repartem por estes dois, pelo Hospital Dona Estefânia (pediátrico) e pela Maternidade Alfredo da Costa.

No Hospital de Santo António dos Capuchos e no Hospital de Santa Marta, os outros dois estabelecimentos que compõem o CHULC, não há unidades de internamento para doentes Covid.

Contactada pela Lusa, fonte do gabinete de comunicação do CHULC explicou que o centro hospitalar não contabiliza taxa de ocupação de camas por doentes com Covid-19, uma vez que se vai adaptando à medida do que for necessário.

“O plano anteriormente definido mantém-se ativo. Deste modo, as enfermarias serão preparadas e ativadas conforme as necessidades”, afirmou.

Dos doentes que estavam internados às 00:00 de hoje, praticamente metade (56) tinham idades compreendidas entre os 30 e os 59 anos, registando-se ainda 19 doentes com mais de 80 anos, três na faixa 0-9 anos, dois nos 10-19, sete nos 20-29, 14 nos 60-69 e 13 nos 70-79.

O número de internamentos no CHULC é atualmente cerca de um terço do pico registado desde o início da pandemia, verificado no dia 08 de fevereiro deste ano, data em que estavam internados nestes hospitais 346 pessoas, das quais 55 em UCI.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Novos diagnósticos de VIH aumentam quase 12% na UE/EEE em 2023

 A taxa de novos diagnósticos de pessoas infetadas pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) cresceu 11,8% de 2022 para 2023 na União Europeia/Espaço Económico Europeu, que inclui a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein, indica um relatório divulgado hoje.

Idade da reforma sobe para 66 anos e nove meses em 2026

A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e nove meses em 2026, um aumento de dois meses face ao valor que será praticado em 2025, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados hoje pelo INE.

Revolução no Diagnóstico e Tratamento da Apneia do Sono em Portugal

A Dra. Paula Gonçalves Pinto, da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, concorreu à 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH), com um projeto inovador para o diagnóstico e tratamento da Síndrome de Apneia Hipopneia do Sono (SAHS). O projeto “Innobics-SAHS” visa revolucionar a abordagem atual, reduzindo significativamente as listas de espera e melhorando a eficiência do processo através da integração de cuidados de saúde primários e hospitalares, suportada por uma plataforma digital. Esta iniciativa promete não só melhorar a qualidade de vida dos doentes, mas também otimizar os recursos do sistema de saúde

Projeto IDE: Inclusão e Capacitação na Gestão da Diabetes Tipo 1 nas Escolas

A Dra. Ilka Rosa, Médica da Unidade de Saúde Pública do Baixo Vouga, apresentou o “Projeto IDE – Projeto de Inclusão da Diabetes tipo 1 na Escola” na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde. Esta iniciativa visa melhorar a integração e o acompanhamento de crianças e jovens com diabetes tipo 1 no ambiente escolar, através de formação e articulação entre profissionais de saúde, comunidade educativa e famílias

Cerimónia de Abertura da 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde: Inovação e Excelência no Setor da Saúde Português

A Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH) realizou a cerimónia de abertura da 17ª edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, destacando a importância da inovação e excelência no setor da saúde em Portugal. O evento contou com a participação de representantes de várias entidades de saúde nacionais e regionais, reafirmando o compromisso com a melhoria contínua dos cuidados de saúde no país

Crescer em contacto com animais reduz o risco de alergias

As crianças que crescem com animais de estimação ou em ambientes de criação de animais têm menos probabilidade de desenvolver alergias, devido ao contacto precoce com bactérias anaeróbias comuns nas mucosas do corpo humano.

MAIS LIDAS

Share This