“As cinco crianças que ontem [quarta-feira] ainda ficaram sob observação tiveram alta hospitalar até por volta da meia-noite”, informou à agência Lusa o CHL.
Na quarta-feira à tarde, 28 crianças, com idades entre os 5 e os 11 anos, apresentando sintomas de intoxicação alimentar deram entrada na Urgência Pediátrica do hospital de Leiria, sendo que 23 tiveram alta hospitalar algumas horas depois, de acordo com uma informação do CHL enviada à Lusa pelas 22:45.
As restantes cinco continuavam àquela hora “em observação, mas estáveis”, acabando por ter alta hospitalar ainda no mesmo dia.
Fonte da Autoridade de Saúde disse à Lusa que a causa desta alegada intoxicação alimentar encontra-se em investigação.
“Estão em curso análises aos alimentos e a produtos biológicos colhidos aos doentes”, acrescentou.
As crianças, de um colégio da Marinha Grande, integravam um grupo de 51, que “foram para uma unidade de turismo no Juncal passar o dia”, disse na quarta-feira o comandante distrital de operações de socorro de Leiria, Carlos Guerra.
Segundo este responsável da Proteção Civil distrital, “das 51 crianças, 29 apresentaram sintomas de intoxicação alimentar uma hora e meia após o almoço, almoço que foi transportado pelo próprio colégio”.
Ao local, acorreram uma ambulância de suporte imediato de vida de Alcobaça, a viatura médica de emergência e reanimação de Caldas da Rainha, e ambulâncias de socorro dos corpos de bombeiros do Juncal, Porto de Mós, Alcobaça, Maceira e Benedita, com um total de 16 veículos e 33 operacionais.
O presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, que esteve no Juncal, acrescentou que sete adultos acompanhavam este grupo de crianças, sendo que os Bombeiros Voluntários do Juncal coordenaram a operação em conjunto com o Instituto Nacional de Emergência Médica.
No local estiveram também a autoridade saúde pública e a Proteção Civil Municipal, afirmou Jorge Vala.
LUSA/HN
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