A oxigenoterapia consiste numa intervenção terapêutica que tem como objectivo a quantidade de oxigénio no sangue arterial pela via do aumento da concentração de oxigénio no ar inspirado.

A oxigenoterapia consiste numa intervenção terapêutica que tem como objectivo a quantidade de oxigénio no sangue arterial pela via do aumento da concentração de oxigénio no ar inspirado.
A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é um termo genérico para um grupo de doenças que causam diminuição do calibre das vias aéreas e destruição do tecido pulmonar. Essas doenças incluem bronquite crónica e enfisema.
Foi aos 58 anos que, o antigo Tenente-Coronel, recebeu a notícia de que estaria dependente do oxigénio para poder viver. Fumador desde a adolescência, João Pereira Martins admite que nunca valorizou os primeiros sinais da doença e hoje conta na primeira pessoa as graves sequelas que o tabaco deixou na sua saúde. “Quando saio de casa tenho período limitado de oxigénio”. Apesar das limitações que enfrenta, a sua atitude é a de alguém que aprecia cada instante que a vida lhe proporciona.
Na saúde e na doença, o compromisso e o amor que um dia uniu Maria do Carmo Martins e João Pereira Martins impediu que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) evaporasse mais de trinta anos de casamento. Numa viagem no tempo a cuidadora conta como foi viver a doença ao lado do marido. Apesar de admitir que a sua maior dificuldade é nunca “estar descansada”, sublinha que a DPOC “é uma doença que tem de ser acompanhada pela família (…) caso contrário a pessoa não se aguenta”.
“A sintomatologia da DPOC é desvalorizada por doentes e médicos”
“Há que manter a esperança, o entusiasmo e a capacidade criativa das organizações do terceiro setor, muito em especial das associações de doentes.”
Aos olhos da Diretora Médica da MSD a transformação digital na Saúde potencia a humanização dos cuidados prestados ao doente. Em conversa com o HealthNews, Paula Martins de Jesus admite que a pandemia serviu como alavanca para uma “realidade irreversível”. Apesar de considerar que “não podemos perder a oportunidade de viver esta transformação e extrair o seu melhor”. Para a responsável, existem três “grandes áreas de preocupação”: a segurança dos dados; a correta integração das ferramentas tecnológicas na prática clínica e a comunicação entre os sistemas de informação.
A primeira faculdade privada de Medicina em Portugal quer “contribuir
para o país e para o tecido educativo do país e colaborar o máximo
possível com todos”, disse-nos o seu diretor, António Medina de Almeida.
Este ano, e pela primeira vez, a Universidade Católica Portuguesa abriu
as portas a 50 futuros médicos, que serão “estimulados e encorajados” a
“procurar a sua informação” ao longo do curso, cujo currículo foi
“importado” da Universidade de Maastricht. Relativamente ao valor das
propinas, o diretor reconheceu que “é pesado” para as famílias, mas
explicou que “o custo do curso é o que custa formar um médico”. No
próximo ano, a Universidade Católica espera atrair mais alunos. Para
isso, António Medina de Almeida sabe que é preciso dar provas de
qualidade.
Estima-se que a enxaqueca afete cerca de 1,5 milhões de portugueses. Em entrevista ao nosso jornal a presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia alerta que “as cefaleias têm a particularidade de provocar Cefaleia por Abuso Medicamentoso”, em que a toma frequente de medicação pode justificar só por si o agravamento das dores de cabeça. Questionada sobre os últimos avanços terapêuticos Isabel Luzeiro destaca o “avanço extraordinário” dos anticorpos monoclonais anti-CGRP. “Estes medicamentos inibem ‘aquela sustância’ que é responsável pela enxaqueca”, revela.
Pedro Mendes Bastos, dermatologista e conselheiro científico da ADERMAP.
“Na última década, a Janssen tem investido fortemente na compreensão da ciência subjacente à psoríase e no desenvolvimento de tratamentos transformacionais”, começou por dizer a diretora geral da Janssen, Filipa Mota e Costa, em entrevista exclusiva ao Healthnews, sobre psoríase. A empresa farmacêutica da Johnson & Johnson reconhece que “há ainda muito a fazer pelos doentes”, que continuam a ser a sua “primeira prioridade”. “A nossa procura incessante por novas soluções tem como objetivo criar mais valor para o doente, com a ambição e a visão de caminhar para um futuro livre de doenças imunomediadas.”
A afirmação é da vice-presidente da Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos. A propósito do Dia Mundial do AVC, que hoje se assinala, Ana Paiva Nunes defende a criação de uma estratégia nacional que garanta a melhoria dos cuidados das vítimas após o AVC. “Estamos ainda muito aquém daquilo que seria desejável”, lamenta.
“Os doentes podem demorar até cinco anos a ter um diagnóstico de psoríase.”
José Presa
presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado
O projeto “Mecanismos de infiltração no sistema nervoso central em leucemia aguda precursora de células B tipo cromossoma de Filadélfia (CENSIBALL)” venceu a segunda edição da Bolsa de Investigação em LLA (leucemia linfoblástica aguda), no valor de 15 mil euros, uma...
“O público pode oferecer este nível de cuidados, só tem de atuar ao nível do planeamento e dos indicadores em saúde.”
Médico paliativista, coordenador da Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos Gaia
“Os biológicos foram uma revolução” no tratamento da psoríase
As declarações são do candidato às primeiras eleições da Ordem dos Fisioterapeutas. Em entrevista ao HealthNews Emanuel Vital deixa críticas à gestão dos fisioterapeutas no SNS e aos diplomas que pretendem alterar o funcionamento das ordens. Para o candidato a bastonário a falta de capacidade de resposta em hospitais e centros de saúde deve-se à falta de “visão estratégica e vontade política”, alegando, assim, a importância das ordens na melhoria dos cuidados de saúde.
“Não fazemos ideia do sofrimento que é”, afirma a especialista em Cirurgia Plástica do Hospital São José. A mais temida das cirurgias em mulheres com diagnóstico de cancro da mama tem forte impacto na autoestima e na forma como estas mulheres se relacionam com o mundo. Em entrevista ao nosso jornal Ana Silva Guerra admite que apesar de já não ser “aquela doença que mata” o diagnóstico do cancro da mama continua a ser um “pesadelo”. Neste Outubro Rosa a especialista em cirurgia plástica quer deixar uma mensagem de esperança, defendendo que a “reconstrução mamária diminui o risco de depressão e ajuda a mulher para a recuperar a sua autoestima”.
Dr. Paulo Morais,
Dermatologista no Hospital Trofa Saúde Alfena
“As principais características da ATTR-CM que podem levantar a suspeita clínica são IC com hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma e habitualmente fração de ejeção preservada”, refere Dulce Brito, cardiologista do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e professora de Medicina/Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. “Essa situação, em doente com 65 anos ou mais, deve fazer pensar num possível diagnóstico de ATTR-CM (wild type ou genética), mesmo que o doente tenha outras patologias associadas (como hipertensão arterial ou estenose valvular aórtica). A existência de história de síndrome do túnel cárpico (nomeadamente se bilateral) é frequente”.
O nosso objetivo principal é continuar a desenvolver soluções de software que sejam determinantes no desempenho dos profissionais de saúde. Pretendemos ter um papel cada vez mais relevante no momento das decisões críticas e ser um apoio eficaz na formação contínua dos médicos,
O diagnóstico precoce da miocardiopatia amilóide associada a transtirretina (ATTR-CM) é muito importante pelo facto de ser uma doença progressiva e com uma sobrevida mediana desde o diagnóstico, em doentes não tratados, de cerca de 3,5 anos. O diagnóstico precoce permite o início de terapêutica para Insuficiência Cardíaca, e, mais recentemente, a instituição de tratamento específico para a ATTR-CM, que atrasa a progressão da doença, alertam os cardiologistas Nuno Cardim e Rui Azevedo Guerreiro, do Hospital da Luz Lisboa
A pandemia caudada pelo COVID 19 levou a uma desestruturação do SNS que é urgente resolver. Em reposta à situação de emergência houve, por parte das autoridades de saúde e também das autoridades políticas, uma atitude excessivamente cautelosa; conservadora; muitas...
Sabemos que, numa boa parte dos casos, será necessária a implementação de terapêutica farmacológica mas a alteração dos estilos de vida é fundamental. Contudo, frequentemente, isso é o mais complexo de fazer e, sobretudo, de manter a longo prazo.
A pediatra do Neurodesenvolvimento, Andreia Leitão, fala sobre as perturbações do sono associadas às perturbações do espetro do autismo (PEA). Tal como refere, esta é uma situação que atinge entre 40 a 80 por cento das crianças e adolescentes com PEA, que não deve ser ignorada. Andreia Leitão afirma que deve ser feito um seguimento por especialistas médicos desta área, como sejam, os pediatras do Neurodesenvolvimento e os neuropediatras, mas também, e não menos importante, pela Psicologia Clínica. Dependendo dos casos o tratamento pode ter de ser também farmacológico.
Apesar de ser considerada uma doença rara, a Colangite Biliar Primária (CBP) afeta principalmente mulheres em idade ativa. Em entrevista ao nosso jornal o Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia alerta que “uma das consequências mais graves da CBP é a progressão silenciosa para uma doença hepática crónica irreversível”, como é o caso da cirrose e o cancro do fígado. Guilherme Macedo reconhece “a pandemia impactou negativamente” o diagnóstico e tratamento, mas sublinha que o mais importante agora é “passar uma mensagem de que é possível recuperar o tempo perdido”.
Esta doença tem muito mau prognóstico. É uma doença que, depois de dar sintomas, tem uma taxa de mortalidade de 50% no segundo ano. Dos doentes que apresentam sintomatologia, só 50% estão vivos ao fim de dois anos
No seguimento do Dia Mundial dos Avós, que se assinalou a 26 de julho, Rui Campante Teles, coordenador da campanha “Corações de Amanhã”, da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), refere que a prevalência das principais doenças valvulares – insuficiência mitral e estenose aórtica – tem sido crescente, devido ao aumento da longevidade dos Portugueses. O cardiologista de intervenção alerta para a importância de não se desvalorizarem os sintomas.
A presidente do 27.º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Alexandra Bayão Horta, destaca a participação especial da Medicina Geral e Familiar e pede aos congressistas que aprendam muito, convivam e troquem experiências. O congresso realiza-se de 2 a 5 de outubro.
A saúde oral nos diabéticos tem sido subestimada, embora cada vez mais seja uma temática presente, até em congressos da área da endocrinologia. Acho que há um aumento da atenção dos clínicos em geral para esta temática. No entanto, é, sem sombra de dúvida, a área menos estudada em relação às comorbilidades da diabetes