Conceição Pereira: “O défice de hormona do crescimento mina a qualidade de vida dos doentes”

Conceição Pereira: “O défice de hormona do crescimento mina a qualidade de vida dos doentes”

Segundo explica a endocrinologista do Hospital Lusíadas Lisboa, Conceição Pereira, o défice de hormona do crescimento (DHC) é uma “doença rara na população em geral”, mas “muito frequente” nos sobreviventes oncológicos. A especialista alerta que “as pessoas que fizeram radioterapia ao crânio (…) têm 100% de probabilidade de ter défice da hormona do crescimento”. No âmbito do Dia Mundial das Doenças Raras, a médica sublinha a importância de haver mais investigação nesta área.

Dormir bem pode acrescentar anos à sua vida

Dormir bem pode acrescentar anos à sua vida

Adormecer bem pode desempenhar um papel muito importante no apoio ao seu coração e à sua saúde em geral – e talvez mesmo determinar quanto tempo vive – de acordo com uma nova investigação apresentada na Sessão Científica Anual do Colégio Americano de Cardiologia em conjunto com o Congresso Mundial de Cardiologia. O estudo concluiu que os jovens que têm hábitos de sono mais benéficos têm uma menor probabilidade de morrerem mais cedo. Além disso, os dados sugerem que cerca de 8% das mortes por qualquer causa poderiam ser atribuídas a padrões de sono deficientes.

João Brum Silveira:  “Todos os hospitais deveriam ter um programa de reabilitação cardíaca”

João Brum Silveira: “Todos os hospitais deveriam ter um programa de reabilitação cardíaca”

Todos os anos mais de 10 mil portugueses sofrem um enfarte agudo do miocárdio, o termo médico para o conhecido “ataque cardíaco”. O impacto na mortalidade e morbilidade é algo que preocupa os especialistas, entre os quais João Brum Silveira. O Coordenador da Campanha “Cada Segundo Conta”, promovida pela Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular, alerta que cerca de 33% dos portugueses não chama o 112 quando está perante um enfarte. Entre os diferentes alertas, o médico defende um alargamento do programa de reabilitação cardíaca nas unidades hospitalares. 

Teresa Coelho sobre a paramiloidose: “Se esta doença não for tratada, os doentes podem morrer ao fim de sete ou dez anos”

Teresa Coelho sobre a paramiloidose: “Se esta doença não for tratada, os doentes podem morrer ao fim de sete ou dez anos”

Apesar de ser apontada como uma das doenças mais raras do mundo, em Portugal a paramiloidose é particularmente frequente. Conhecida também como a “doença dos pezinhos”, esta patologia hereditária pode provocar danos irreversíveis em vários órgãos. No âmbito do Dia Mundial das Doenças Raras, a diretora do Serviço de Neurofisiologia do Centro Hospitalar Universitário de Santo António explica alguns dos principais sintomas e sublinha a importância do diagnóstico precoce. “A paramiloidose é uma doença que é dramática e que mata muitos adultos/jovens”, alerta Teresa Coelho.