06/02/2023
Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública indica que, em janeiro, na sua área de responsabilidade, os centros urbanos, registaram-se 4.737 feridos graves, que provocaram nove mortos, 77 feridos graves e 1.304 feridos ligeiros.
Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a PSP verificou um aumento de 18% dos desastres, 22% das vítimas mortais e 21% dos feridos graves, enquanto os feridos ligeiros diminuíram 15%.
A PSP destaca também que no primeiro mês do ano foram detidas 409 pessoas por condução sem habilitação legal e 526 por condução sob efeito do álcool, enquanto em janeiro de 2022 esta polícia registou 394 e 440 detenções, respetivamente.
Esta força de segurança dá ainda conta de que, em janeiro, multou 514 condutores que estavam a conduzir sob o efeito do álcool.
Também no passado mês de janeiro, a PSP detetou 5.586 automobilistas em excesso de velocidade, mais 218 do que em igual período de 2022.
“A condução em excesso de velocidade e sob a influência do álcool tem implicações diretas no controlo das viaturas e no aumento da distância de reação e de travagem, traduzindo-se num aumento da distância necessária para parar um veículo em segurança e numa diminuição da probabilidade de o condutor conseguir evitar um acidente”, precisa aquela polícia.
A PSP avança que estabelece “como prioridade a fiscalização da condução em excesso de velocidade e sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas”, tendo em conta as implicações diretas na ocorrência de acidentes de viação.
No total, a PSP registou 21.647 infrações em janeiro, 609 das quais por uso do telemóvel durante a condução (+74 face ao mesmo mês de 2022), 368 por não utilização do cinto de segurança (-5), 591 por falta de seguro (+35) e 2.408 sem inspeção periódica obrigatória (+104).
A Polícia de Segurança Pública apela ainda aos condutores para que não adotem comportamentos que possam diminuir as suas capacidades de condução, como conduzir em excesso de velocidade ou sob o efeito do álcool, ou que sejam suscetíveis de causarem distrações, como o uso do telemóvel durante a condução.
LUSA/HN
17/01/2023
Na iniciativa, organizada pelo Ministério da Administração Interna (MAI) e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), o chefe de divisão de trânsito e segurança rodoviária da Polícia de Segurança Pública, João Ramos, precisou que 145 condutores de trotinetes apresentaram uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro, o que é considerado crime, entre 2019 e 2022.
Segundo a PSP, a média de idade destes utilizadores de trotinetes alcoolizados era de 26 anos.
Os dados desta polícia mostram que 58 utilizadores de trotinetes foram detidos com excesso de álcool em 2022, no ano anterior foram 30, em 2020 foram seis e em 2019 foram 51.
O mesmo responsável avançou também que, entre 2017 e 2022, a PSP registou 1.134 acidentes envolvendo trotinetes, que provocaram 25 feridos graves e 890 feridos ligeiros, sendo 2022 o pior ano.
De acordo com esta força de segurança, os acidentes aumentaram 92% no ano passado em relação a 2021, os feridos graves subiram 12% e os feridos ligeiros 80%.
Em 2022, ocorreram 556 acidentes envolvendo trotinetes, que provocaram 13 feridos ligeiros e 440 feridos graves, enquanto em 2021 foram registados 269 desastres, sete feridos graves e 244 feridos ligeiros.
Por sua vez, no ano de 2020, marcado por restrições na circulação devido à pandemia de Covid-19, a PSP registou 97 acidentes, dois feridos graves e 69 ligeiros, em 2019 ocorreram 169 desastres, três feridos graves e 119 ligeiros e os anos com números mais reduzidos foram 2018 e 2017 quando se verificaram, respetivamente, 23 e seis acidentes, 18 e três feridos ligeiros e dois feridos graves em 2017 e zero em 2018.
LUSA/HN
02/01/2023
De acordo com os dados provisórios da Operação “Ano Novo 2022”, de 29 de dezembro até às 07:30 horas de hoje, a Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou 33.843 condutores, dos quais 689 conduziam com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro de sangue (g/l).
Destes, 237 foram detidos com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, tendo sido ainda detidas 91 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.
Das 6.610 contraordenações rodoviárias detetadas pela GNR o âmbito da operação, 1.615 dizem respeito a excesso de velocidade, 458 por falta de inspeção periódica obrigatória, 198 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 107 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução e 86 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Quanto à sinistralidade rodoviária, a GNR registou desde quinta-feira e até às 07:30 de hoje 703 acidentes, quatro mortos, 18 feridos graves e 129 feridos ligeiros.
Em comunicado, a GNR indica que durante a operação, que termina hoje, a GNR vai continuar a dar prioridade à fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, uso indevido do telemóvel, falta de inspeção periódica obrigatória e manobras perigosas.
LUSA/HN