Nem todos os doentes morrem com dignidade em Portugal: demasiados continuam a morrer nas urgências e não têm acesso a cuidados paliativos adequados e atempados; centenas de lares foram encerrados pela Segurança Social nos últimos anos; o trabalho burocrático prejudica a relação médico-doente. Por todo o país, as equipas de cuidados paliativos “estão a passar por uma fase complexa por terem médicos dos cuidados de saúde primários que querem trabalhar nas equipas mas a quem não é dada dispensa de parte do horário para fazer esse trabalho que aliviaria muito quer os centros de saúde quer os serviços de urgência”; nos lares, os trabalhadores pedem formação. O HealthNews conversou com a especialista Cristina Galvão sobre paliativos, sobretudo na Medicina Geral e Familiar, nas ERPI e na sua Equipa Beja+, para mostrar aos leitores do que se trata e o que se passa em Portugal, na perspetiva de quem está no terreno diariamente.
