Londres, 22 abr 2020 (Lusa) – O número de óbitos durante a pandemia covid-19 no Reino Unido subiu para 18.100 após ter sido registada a morte de mais 759 pessoas infetadas nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde britânico.
O número total de casos de contágio, contabilizado até às 9:00 de hoje, é agora de 133.495, mais 4.451 do que no dia anterior, referiu a mesma fonte.
Na terça-feira, tinham sido registadas mais 823 mortes e mais 4.301 novos casos de pessoas infetadas relativamente ao dia anterior.
Os números das mortes são compilados a partir de dados das direções regionais de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e referem-se a óbitos registados até às 17:00 da véspera apenas em hospitais.
Na conferência de imprensa diária do governo na terça-feira, o sub-diretor geral da Saúde de Inglaterra, Jonathan Van Tam, disse acreditar que Londres já passou pelo pico de infeções, que terá acontecido antes da Páscoa, mas que outras partes do Reino Unido ainda não.
“Em termos do número de pessoas no hospital, houve um pico em Londres, provavelmente à volta de 10 de abril, e desde então tem existido um declínio. Mas as outras regiões, Escócia, País de Gales e Inglaterra, registam um planalto nesta altura”, vincou.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 178 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 583 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram entretanto a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
Lusa/HN
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