China anuncia 28 ME adicionais nas contribuições para a OMS

23 de Abril 2020

Pequim, 23 abr 2020 (Lusa) - A China anunciou hoje que vai aumentar a sua contribuição para a Organização Mundial da Saúde (OMS) no equivalente a 28 milhões de euros, depois de os Estados Unidos terem suspendido a sua parte do financiamento.

Pequim, 23 abr 2020 (Lusa) – A China anunciou hoje que vai aumentar a sua contribuição para a Organização Mundial da Saúde (OMS) no equivalente a 28 milhões de euros, depois de os Estados Unidos terem suspendido a sua parte do financiamento.

“Este dinheiro será usado para prevenir e controlar a epidemia de covid-19 e apoiar o desenvolvimento dos sistemas de saúde nos países em desenvolvimento”, afirmou Geng Shuang, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu as contribuições para a OMS, no início da semana passada, acusando a organização de estar sob influência de Pequim.

Trump também denunciou a “má administração” pela organização internacional da pandemia do novo coronavírus.

“Apoiar a OMS num momento crítico na luta global contra a epidemia significa defender os ideais e princípios do multilateralismo e defender o estatuto e a autoridade das Nações Unidas”, afirmou Geng Shuang, em conferência de imprensa.

O porta-voz da diplomacia chinesa garantiu que a China já pagou o equivalente a 19 milhões de euros à organização, valor que parece referir-se a uma doação realizada em março.

Ao suspender o financiamento, Donald Trump disse que o seu país tem o dever de exigir responsabilidades.

“Se a OMS tivesse feito o seu trabalho e enviado especialistas médicos à China para estudar objetivamente a situação no local, a epidemia poderia ter sido contida na fonte com pouquíssimas mortes”, apontou.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 593.500 doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 785 pessoas das 21.982 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Lusa/HN

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