Portugal com 1.023 mortos e 25.190 infetados

3 de Maio 2020

Portugal regista hoje 1.023 mortos associados à covid-19, mais 16 do que na sexta-feira, e 25.190 infetados (mais 203), indica o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.

Na conferência de imprensa diária de atualização de informação sobre a pandemia da covid-19, a ministra da Saúde explicou que desde o dia 25 de abril foram detetados 422 casos duplicados, o que justifica que hoje se registe um número de casos inferior ao que tinha sido anunciado na sexta-feira.

A ministra disse que o número de casos a considerar na sexta-feira é 24.987.

Em comparação com os dados de sexta-feira, em que se registavam 1.007 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1,6%.

Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (25.190), os dados da Direção Geral da Saúde (DGS) revelam que há menos 161 casos do que na sexta-feira (24.987), representando uma subida de 0,8%.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (585), seguida da região do Centro (206) e de Lisboa e Vale do Tejo (205), Algarve (13), dos Açores (13) e do Alentejo que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sexta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, 520 vítimas mortais são mulheres e 503 são homens.

Das mortes registadas, 691 tinham mais de 80 anos, 201 tinham entre os 70 e os 79 anos, 89 entre os 60 e 69 anos, 32 entre 50 e 59, e 10 entre os 40 e os 49.

A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 855 doentes estão internados em hospitais, menos 37 do que na sexta-feira (-4,1%), e 150 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos quatro em relação ao dia anterior, o que representa uma descida de 2,5%.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (1.567), seguido por Vila Nova de Gaia (1.413), Porto (1.247), Matosinhos (1.149), Braga (1.086), Gondomar (1.012), Maia (871), Valongo (729), Sintra (604), Guimarães (613), Ovar (566) e Coimbra, com 416 casos.

Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 252.728 casos suspeitos, dos quais 3.761 aguardam resultado dos testes

Há 223.777 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados aumentou para 1.671, mais 24 do que na sexta-feira (1,4%).

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 14.951, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 6.047, da região Centro, com 3.426, do Algarve (331) e do Alentejo (218).

Os Açores registam 131 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 86 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.

A DGS regista também 27.895 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde.

Do total de infetados, 14.911 são mulheres e 10.279 homens.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.269), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (4.222) e das pessoas com mais de 80 anos (3.960 casos).

Há ainda 3.537 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.909 entre os 60 e 69 anos, 2.920 entre os 20 e os 29 anos e 2.207 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista também 411 casos de crianças até aos nove anos e 755 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

Segundo o relatório diário da situação epidemiológica em Portugal, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França e 88 do Reino Unido. Há ainda centenas de casos importados de dezenas de outros países.

De acordo com o boletim, 44% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 31% febre, 22% dores musculares, 20% cefaleia, 16% fraqueza generalizada e 13% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 87% dos casos confirmados.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 239 mil mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

Lusa/HN

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