Resposta mundial ao coronavírus: UE cria ponte aérea humanitária

8 de Maio 2020

Janez Lenarčič, o comissário da Gestão de Crises, viaja hoje no primeiro voo para Bangui, onde se reunirá com Faustin-Archange Touadéra, presidente da República Centro-Africana, bem como com organizações humanitárias.

No âmbito da resposta ao coronavírus, a Comissão Europeia criou uma ponte aérea humanitária da UE para assegurar o transporte de trabalhadores humanitários e de equipamento de emergência para algumas das zonas mais críticas em todo o mundo.

Nesta ocasião, o comissário Janez Lenarčič declarou: «Deixar qualquer zona do mundo sem proteção hoje equivale a deixar-nos todos sem proteção amanhã. No âmbito da sua resposta mundial ao coronavírus, a UE inaugura uma ponte aérea humanitária para fazer chegar a ajuda a regiões onde o material escasseia devido às atuais dificuldades de transporte a nível mundial. Esta ponte aérea poderá ser uma tábua de salvação para algumas das comunidades mais vulneráveis do mundo.»

O primeiro voo da UE, operado em cooperação com França, parte de Lyon e transportará cerca de 60 trabalhadores humanitários provenientes de várias ONG, bem como 13 toneladas de material humanitário. Seguir-se-ão dois voos de carga nos dias seguintes, nos quais será transportado um total de 27 toneladas de bens humanitários. Na viagem de regresso, os voos da ponte aérea trarão também cidadãos da UE e outros passageiros da República Centro-Africana, no quadro das operações de repatriamento.

Estão a ser programados mais voos humanitários da UE para as próximas semanas, sendo dada prioridade aos países africanos onde a pandemia poderá agravar ainda mais as muitas crises humanitárias já existentes.

Funcionamento da ponte aérea humanitária

Tratando-se de um esforço conjunto da Comissão e dos Estados-Membros, a Comissão financia os voos dos Estados-Membros de e para os destinos propostos, sempre que possível combinados com os voos de repatriamento em curso, nos quais viajarão também trabalhadores humanitários no âmbito da rotação de equipas.
O dispositivo está à disposição do pessoal humanitário das administrações nacionais, das ONG e das agências da ONU.
A Comissão financia 100 % dos custos de transporte, enquanto os parceiros da UE são responsáveis pela aquisição do material humanitário.

CI/HN

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