INEM diz que tempo médio para envio de socorro foi de um a três minutos

26 de Novembro 2022

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) informou esta sexta-feira que, entre janeiro e outubro, o tempo médio para envio de meios de socorro em situações consideradas críticas ou urgentes variou entre um e três minutos.

“Entre janeiro e outubro de 2022, para as ocorrências P1 (emergentes), o tempo médio de resposta do INEM para acionamento do primeiro meio é de um minuto. Para as ocorrências P3 (urgentes) é de três minutos”, disse o INEM, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

A posição do INEM surge em resposta a denúncias da Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica e do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) que deram ontem conta da existência de dezenas de situações de atraso na resposta de emergência por parte do INEM, muitas vezes com mais de uma hora de espera e já depois das situações terem sido triadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

Na resposta à Lusa, o INEM sublinhou que uma das funções primordiais do CODU “é priorizar as ocorrências, garantindo que os meios de emergência são enviados o mais rapidamente possível para as situações identificadas como P1 (emergentes).”

O sistema de triagem médica em funcionamento no CODU prioriza as ocorrências que comportem risco imediato de vida, com vítimas em estado crítico e a precisar de intervenção imediata (P1), seguindo-se as ocorrências com vítimas urgentes que precisam de intervenção dentro de uma janela temporal ligeiramente superior à anterior (P3).

Nos dois casos está previsto o envio de meios para o local das ocorrências.

Estão ainda previstas ocorrências de prioridade 5, ou seja, chamadas em que a triagem não determine o envio de meios de emergência nem a transferência da chamada para o CIAV (Centro de Informações Antivenenos) ou para o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise, e que são reencaminhadas para o SNS24.

LUSA/HN

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