As grandes superfícies abrirão na próxima segunda-feira e não em 01 de junho, conforme havia sido planeado originalmente. Já os serviços de restauração retomarão as suas atividades em 25 de maio, uma semana antes do previsto.
Estas medidas serão implementadas desde e sempre que os dados epidemiológicos da pandemia continuem favoráveis.
“A experiência até ao momento mostra que, onde a abertura da atividade económica e social foi realizada de maneira organizada e de acordo com os regulamentos de saúde, os resultados foram positivos”, afirmou o Governo num comunicado, referindo ainda que por este motivo, foi solicitado um adiantamento na reabertura ao comité de saúde.
Com pouco mais de 2.800 casos relatados e 162 mortes numa população de 11 milhões, a Grécia até agora resistiu à crise relativamente bem, o que o Governo atribui à sua gestão proativa.
Em 11 de março, com 99 casos registados e nenhuma morte, escolas e universidades foram fechadas e, dois dias depois, após a primeira morte, seguiram-se restaurantes, bares, museus, sítios arqueológicos e todos os centros culturais e desportivos.
Há 12 dias, os primeiros comércios foram reabertos e, desde segunda-feira todas as lojas, com exceção das grandes superfícies, estão em operação.
Neste fim de semana, as praias também foram reabertas sob uma série de medidas de distanciamento e higiene.
Com os dados positivos até agora expostos, o Governo espera salvar grande parte da temporada turística e apresentar-se como um destino seguro.
Na próxima semana, o executivo do conservador Kyriakos Mitsotakis apresentará um plano global para o turismo que será baseado em quatro pilares: protocolos de saúde, transporte, relações de trabalho no setor e apoio financeiro a empresas de turismo.
Mitsotakis disse esta semana que espera que a partir de 01 de julho a Grécia esteja em condições de receber turistas “sob um protocolo de condições favoráveis tanto para quem deseja viajar quanto para a indústria do setor”.
LUSA/HN
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