Região francesa diz estar livre do novo coronavírus

19 de Maio 2020

O Governo da Polinésia francesa anunciou na segunda-feira que está livre da Covid-19, detalhando que esta região ultramarina identificou apenas 60 casos de contágio e nenhuma morte.

O Governo da Polinésia francesa anunciou na segunda-feira que está livre da Covid-19, detalhando que esta região ultramarina identificou apenas 60 casos de contágio e nenhuma morte.

A ausência de um surto maior em solo polinésio, popular entre turistas de todo o mundo em tempos normais, é atribuída pelas autoridades ao encerramento dos voos internacionais, à instituição de um recolher obrigatório e a um confinamento rigoroso, parcialmente suspenso no final de abril.

Mais de 7.000 registos oficiais de violações do confinamento e do recolher obrigatório foram realizados pela polícia ou pela guarda militarizada (gendarmerie) francesa.

O procurador-geral de Papeete, Thomas Pison, disse na segunda-feira que os infratores poderiam fazer doações para a Cruz Vermelha em vez de pagarem as multas.

O objetivo é “socorrer os mais pobres através daqueles que se comportaram mal”, disse Pison.

Essa doação, no valor mínimo de 5.000 francos (42 euros) fará a infração ser “apagada”, segundo o procurador.

Na segunda-feira também foi o dia da reabertura das escolas polinésias, mas apenas 20% dos alunos voltaram às aulas nas escolas públicas e 18% nos colégios privados. Apesar da ausência de uma epidemia na Polinésia, alguns pais ainda temem o vírus e preferem manter os seus filhos em casa.

Os voos entre ilhas devem ser retomados no final desta semana na Polinésia.

O retomar dos voos internacionais, não está prevista até julho, sendo o principal medo das autoridades de saúde uma reintrodução do vírus.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 316.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/ HN

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