A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira que vão ser acrescentados 50 milhões de euros ao montante destinado a apoios humanitários. Em resposta ao apelo das Nações Unidas e das organizações humanitárias, os países mais afetados pela Covid-19 vão receber mais meios de combate à fome e aos cuidados de saúde.

O Comissário responsável pela Gestão de Crises, Janez Lenarčič, considera essencial garantir que nenhum país é posto de lado no combate à pandemia. O Comissário diz que o novo coronavírus criou “uma crise humanitária de enormes proporções em alguns dos países mais vulneráveis do mundo. A pandemia ameaça a segurança alimentar em países nos quais os sistemas de saúde pública eram já pouco eficientes antes desta nova crise. Devemos agir agora para que nenhuma zona do mundo fique sem proteção. Trata-se do nosso interesse comum. E é fundamental que os intervenientes humanitários continuem a poder desenvolver o seu trabalho, que salva vidas humanas.”

O reforço monetário às organizações humanitárias prevê um aumento do acesso das populações a serviços de saúde, a equipamento de proteção, a água e a serviços higiénico-sanitários. O novo financiamento destina-se a socorrer as regiões mais vulneráveis, como é o caso da região do Sael e do Lago Chade, República Centro-Africana, região dos Grandes Lagos em África, na África Oriental, Síria, Iémen, Palestina e Venezuela.

O financiamento humanitário adicional vem acrescentar-se a cerca de 20 mil milhões de euros de fundos de desenvolvimento e de emergência concedidos pela Comissão e pelos Estados-Membros, tanto para necessidades a curto, como a longo prazo em todo o mundo numa abordagem de equipa Team Europa.

VC