A mãe do menino que frequenta o Jardim de Infância “A Joaninha” fazia parte de um grupo em observação pela autoridade de saúde, por apresentar “uma sintomatologia ligeira”, tendo testado positivo na sexta-feira, revelou à Lusa Ana Cristina Guerreiro.
Segundo aquela responsável, o menino e o pai “foram testados no sábado, tendo apenas o resultado da criança sido positivo”, sublinhou, acrescentando que as 18 crianças e funcionários que tiveram contacto mais próximo com o menino “vão ser testados” e que todas as crianças e funcionários “foram colocados de quarentena” por 14 dias.
O menino infetado frequenta a creche na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, no concelho de Faro, mas a família reside na freguesia vizinha de Almancil, já no concelho de Loulé.
Antes da reabertura do equipamento, “serão testados todos os funcionários, poupando as crianças de tenra idade a um teste horrível”, frisou Ana Cristina Guerreiro.
Tal como indicam as orientações da Direção Geral de Saúde, “o equipamento terá de ser alvo de uma correta higienização sem produtos especiais”, indicou.
Os pais das crianças colocadas em quarentena “têm o direito legal de as acompanhar”, referiu a delegada de saúde, notando que “também os irmão deverão ficar em isolamento profilática”.
Este é o primeiro caso detetado no Algarve em creches e jardins-de-infância após a indicação de abertura por parte do Governo, na sequência do seu encerramento, em meados de março.
Os estabelecimentos de educação pré-escolar reabriram a 01 de junho com novas regras, à semelhança das creches e escolas secundárias, depois de terem sido encerradas em 16 de março devido à pandemia de Covid-19.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 403 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.
LUSA/HN
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