Em declarações aos jornalistas à entrada do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Isabel Barbosa, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), explicou que, no total, são 500 os enfermeiros da instituição, 400 dos quais têm Contrato Individual de Trabalho (CIT) e, por isso, não têm as mesmas condições dos restantes, com Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP).
“Os enfermeiros com contrato individual de trabalho na instituição exigem igualdade de direitos”, afirmou a responsável, explicando que estes 400 profissionais do IPO exigem, “nomeadamente, a majoração dos dias de férias e a redução do horário de trabalho, que está prevista para quem tem contrato de trabalho em funções públicas e exerce na área da oncologia ou da psiquiatria”.
Além disso, “para todos os trabalhadores da administração publica com contrato de trabalho em funções públicas, por cada 10 anos de serviço têm mais um dia de férias, o que não acontece com os enfermeiros com contrato individual de trabalho”.
O SEP reuniu estas 300 assinaturas no início do ano, mas a pandemia acabou por adiar a entrega ao conselho de administração do IPO de Lisboa.
A mesma matéria será discutida na próxima sexta-feira, numa reunião agendada com a administração do IPO de Lisboa.
LUSA/HN
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