“Estas máscaras comunitárias reutilizáveis, autenticadas e produzidas em Portugal permitem uma fácil leitura labial, agilizando a comunicação com pessoas surdas ou com problemas auditivos”, explica, em comunicado, o município de Oleiros.
A autarquia sublinha que está atenta às necessidades da população e assume as suas preocupações por uma sociedade mais inclusiva.
Neste âmbito, decidiu oferecer cerca de três dezenas de máscaras sociais transparentes a pessoas com problemas auditivos, aos seus familiares diretos e a alguns profissionais que delas dependem para otimizar o seu desempenho.
“O município [Oleiros] considerou de extrema importância a aquisição desta que é a primeira máscara transparente produzida em Portugal e que foi desenvolvida em estreita colaboração com o Citeve (Centro Tecnológico da Indústrias Têxtil e do Vestuário), entidade que certifica as máscara”, sustenta.
A Câmara de Oleiros realça que em tempos de pandemia o uso de máscara e a distância social dificultam a vida às pessoas surdas, aos que estão a perder a audição e aos intérpretes de linguagem gestual ou terapeutas da fala.
“Ver padrões labiais e expressões faciais é fundamental para quem comunica através da linguagem gestual”, conclui.
LUSA/HN
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