“A estratégia definida pela PSP permitiu conter o número de casos de profissionais infetados e em isolamento profilático, garantindo-se assim a sustentabilidade da resposta operacional. Tal como os nossos concidadãos, sofremos os efeitos da infeção entre as nossas fileiras. Sofremos por estarmos nas cidades onde estão concentrados os grandes aglomerados populacionais. Tivemos um total de 194 infetados, dos quais 169, felizmente, já recuperaram, mantendo-se hoje 25 infetados em recuperação”, disse o superintendente Manuel Magina da Silva, no discurso que assinalou o 153.º aniversário da PSP.
O diretor nacional sublinhou que a PSP definiu, no inicio da pandemia de Covid-19, “uma estratégia para responder” a esta ameaça, que passou pela criação de medidas de prevenção do contágio entre os polícias, pela aquisição de equipamento de proteção individual, nomeadamente a distribuição individual de uma viseira facial, e a definição de um plano de continuidade da capacidade operacional para preparar a polícia para uma crise de longa duração.
Magina da Silva deu também conta que a estratégia para combater a pandemia passa “pela prontidão máxima de todo o efetivo”, definição de procedimentos operacionais que permitir “saber como agir e reagir no terreno” e sensibilização dos cidadãos para o cumprimento das regras definidas em cada momento e adoção de medidas tendentes a agilizar a testagem dos polícias suspeitos de estarem infetados.
O diretor nacional da PSP manifestou ainda “apreço e admiração” pela “dedicação e disponibilidade permanentes” de todo o efetivo desta polícia.
Presente na cerimónia, o ministro da Administração Interna prestou uma homenagem aos polícias que estiveram “na primeira linha na defesa da segurança e da saúde” dos portugueses durante o estado de emergência e a situação de calamidade para fazer face à Covid-19.
“A PSP nunca confinou, nem esteve em teletrabalho. Esteve sempre na rua”, vincou Eduardo Cabrita, destacando a atuação pedagógica que foi mantida por esta força de segurança.
Portugal contabiliza pelo menos 1.587 mortos associados à covid-19 em 42.782 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
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