Uma nova investigação descobriu que, em comparação com os traços do pai ligados à asma e alergias, as caraterísticas da mãe criam um maior risco para a criança de desenvolver as mesmas caraterísticas na infância.

Quando as crianças chegaram aos seis anos de idade, por alguma razão desconhecida, ambos os pais apresentavam o mesmo risco. Isto sugere que os fatores não genéticos ligados à mãe – tais como fatores presentes no útero durante a gravidez – podem conferir um risco adicional de alergia ou asma nas crianças.

O estudo de “Alergia Clinica Experimental” incluiu 685 trios compostos por pais e filho/a. “Este estudo acrescenta às provas, que são cada vez mais, que ligam o período da gravidez à doença na infância. Achamos esta descoberta muito interessante, já que contorna qualquer fator genético conhecido ou desconhecido que possa contribuir para a hereditariedade da asma e alergias”, disse o autor sénior do estudo, Hans Bisgaard, médico doutorado da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.

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NR/HN/João Daniel Ruas Marques