Durante a audiência geral, realizada na biblioteca do palácio pontifício e não na praça de São Pedro, devido à pandemia de Covid-19, Francisco lembrou que a explosão também destruiu parte da cidade.
“Rezemos pelas vítimas e suas famílias, e rezemos pelo Líbano para que, com o compromisso de todos os seus componentes políticos, sociais e religiosos, possa enfrentar este momento trágico e doloroso”, disse o Papa Francisco, que pediu à comunidade internacional para ajudar o país.
De acordo com os dados mais recentes da Cruz Vermelha Libanesa, as explosões provocaram pelo menos 100 mortos e mais de quatro mil feridos.
O Governo português indicou na terça-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
A comunidade internacional já manifestou a sua solidariedade com o povo e o governo do Líbano, que está a atravessar a sua pior crise económica desde o final da guerra civil (1975-1990).
LUSA/HN
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