Universidade de Coimbra com dez vezes menos turistas em julho face a 2019

10 de Agosto 2020

A Universidade de Coimbra (UC) registou quase dez vezes menos visitantes no percurso turístico em julho, em relação ao registado no mesmo mês em 2019, devido à pandemia de Covid-19, revelou esta segunda-feira a instituição.

A UC, que encerrou o percurso turístico entre 10 de março e 21 de maio devido à pandemia, registou 5.918 visitantes em julho, quando no mesmo mês em 2019 tinham sido contabilizados 55.288 turistas, indicou a universidade, em resposta à agência Lusa.

Apesar dessa quebra, a Universidade de Coimbra registou uma “evolução bastante positiva” no número de visitantes entre junho e julho, com um crescimento de mais de 300%, passando de 1.842 para 5.918 turistas.

Devido à pandemia e ao longo período em que o percurso turístico esteve encerrado, a Universidade de Coimbra registou, durante o primeiro semestre deste ano, uma quebra de 81,2% dos visitantes relativamente ao mesmo período de 2019.

Ao todo, no primeiro semestre, visitaram a UC 40.776 pessoas.

Em junho e julho, a maioria dos turistas foram de nacionalidade portuguesa (39,96%), seguindo-se a espanhola (14,92%) e a francesa (14,5%), informou a Universidade de Coimbra.

Em anos anteriores, a Universidade de Coimbra registava mais turistas estrangeiros do que portugueses.

A título de exemplo, em 2017, o então vice-reitor Luís Menezes referia que os turistas franceses lideravam com cerca de 20% das visitas, seguindo-se os visitantes brasileiros, espanhóis e italianos, aparecendo só depois os portugueses.

No final de julho, a agência Lusa tinha noticiado que a Universidade de Coimbra, na sua projeção orçamental para 2021, previa uma quebra de 50% nas receitas do turismo, face aos valores arrecadados em 2019, devido ao impacto da pandemia.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.756 pessoas das 52.668 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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