Segundo informação governamental, o projeto arranca simbolicamente esta manhã, com a entrega dos ‘kits’ no Jardim Infantil Sorriso, da Liga Nazarena, na cidade da Praia, mas ao todo envolve instituições de cinco ilhas de Cabo Verde e um financiamento de 2,5 milhões de escudos (22.500 euros).
A ação é promovida pela Direção-Geral de Inclusão social, enquanto órgão regulador e gestor da Rede Nacional de Creches, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês), segundo o plano de trabalho anual definido entre as duas instituições.
“O objetivo desta entrega é reforçar a higienização desses espaços e reduzir os riscos de contágio e disseminação da Covid-19”, explicou fonte do Governo cabo-verdiano, acrescentando que a medida vai beneficiar creches e instituições do ensino pré-escolar geridos por organizações não-governamentais, confissões religiosas, autarquias e instituições privadas dos concelhos da Praia, São Domingos e Santa Cruz (ilha de Santiago), bem como das ilhas do Sal, São Vicente, São Nicolau e Santo Antão.
“Cobrindo cerca de 1.700 crianças provenientes de famílias vulneráveis”, explicou ainda a fonte.
Como critérios para a distribuição destes ‘kits’, além de serem instituições acreditadas pelo Ministério da Família e da Inclusão Social, foi estabelecida a obrigatoriedade de estarem localizadas em zonas periféricas dos centros das cidades e prestarem cuidados a crianças “socioeconomicamente vulneráveis”.
No último ano letivo (2019/20), cujas aulas presencias terminaram em março, para travar a progressão da Covid-19, Cabo Verde contava com cerca de 12.000 crianças no ensino pré-escolar.
Cabo Verde registava ao final do dia 13 de julho um acumulado total de 3.073 casos de Covid-19 diagnosticados desde 19 de março, com 33 óbitos.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 750 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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