Assim, a YouTube vai proibir vídeos com informações obtidas através de atos de pirataria informática que possam perturbar processos democráticos.
A Google já tinha adiantado que as publicidades com informações pirateadas iriam deixar de poder ser publicadas nesta sua plataforma vídeo.
Com a mesma lógica, os conteúdos que encorajem os espetadores a perturbarem o processo eleitoral também vão ser retirados.
As empresas das redes sociais têm apresentado várias iniciativas para provar que tiraram as lições das presidenciais nos EUA e do referendo britânico sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, onde se assistiram a campanhas de influência escondidas e orquestradas, em particular a partir da Federação Russa.
“As campanhas de desinformação são mais virulentas quando ocorrem em vazios informacionais”, observou Nathaniel Gleicher, diretor da Facebook, durante uma conferência de imprensa na quinta-feira.
A luta contra operações de desinformação estrangeiras ou domésticas necessita não apenas de as anular, mas também de “garantir que as pessoas têm acesso a informações fiáveis e autênticas durante acontecimentos relevantes”, como as presidenciais nos EUA, em novembro, ou a atual pandemia.
A Facebook anunciou na quinta-feira a criação de um “centro de informação” sobre as eleições presidenciais nos EUA, uma espécie de balcão único para disponibilizar informações oficiais.
Em concreto, as pessoas são encorajadas a participar. Podem, por exemplo, verificar se estão bem inscritas para votar e onde podem resolver o problema, em caso contrário, bem como saber as regras do voto por correspondência, possibilidade relevante em contexto de crise sanitária e distanciamento social.
LUSA/HN
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