Alemanha com 561 infetados e afasta novo relaxamento de medidas de contenção

17 de Agosto 2020

A Alemanha identificou 561 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, um número inferior aos registados na semana passada, mas descarta, para já, novo relaxamento das medidas de contenção.

De acordo com informações avançadas pela Agência de Imprensa da Alemanha (DPA), Angela Merkel terá classificado o aumento dos casos no país como preocupante, mas ainda controlável. A chanceler terá dito também hoje, na primeira reunião da União Democrata-Cristã (CDU) depois das férias, que um novo aligeirar das medidas de contenção não é, para já, uma hipótese válida.

Na próxima semana, avança a DPA, deverá ocorrer uma reunião sobre a pandemia de Covid-19 entre a chanceler e os líderes das dezasseis regiões da Alemanha.

Na Baixa Saxónia, o primeiro-ministro, Stephan Weil, sublinhou que devido à “situação instável” neste estado federado, a próxima etapa de novas medidas, que incluem a realização de congressos e exposições, será adiada “pelo menos” até ao dia 14 de setembro.

A Alemanha registou, desde o início da pandemia de Covid-19, um total de 224.014 casos, entre os quais 202.100 já foram considerados curados.

Houve, nas últimas 24 horas, mais uma vítima mortal para um total de 9.232. No entanto, o estado federado do Sarre não divulgou qualquer contabilização desde o dia anterior.

O país voltou a superar, na semana passada, os mil novos casos diários, números atingidos pela última vez em maio. O governo já manifestou preocupação e reiterou o apelo à utilização de máscaras de proteção e à conservação da distância de segurança.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 770 mil mortos e infetou mais de 21,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.778 pessoas das 54.102 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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