De acordo com a agência de notícias AP, o país mais industrializado da África subsaariana, que tinha uma das políticas mais restritivas e esteve em confinamento durante cinco meses, relaxou esta terça-feira as medidas em resposta ao abrandamento da propagação da pandemia da Covid-19, mantendo a proibição de ajuntamentos com mais de 50 pessoas.
As escolas vão reabrir gradualmente a partir de segunda-feira no país que tem mais de 589 mil casos confirmados no total de 1,1 milhões no continente africano, mas os números, de acordo com os peritos de saúde, deverão ser bem mais elevados do que a contagem oficial, escreve a AP.
O número de novos casos na África do Sul caiu mais de 12 mil atingidos no pico da pandemia, em julho, para menos de 5 mil por dia na semana passada, tendo sido confirmados 2.541 novos casos nas últimas 24 horas e a taxa de recuperação das autoridades oficiais aponta para 80%.
O número de mortes em África devido à pandemia de Covid-19 subiu para 25.884, mais 266 face a segunda-feira, e as infeções aumentaram para 1.128.245, mais 9.431.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros desta organização, o número de recuperações chegou às 846.330, ou seja, mais 12.068 pessoas face aos recuperados registados na segunda-feira.
O maior número de casos e de mortos de Covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 625.499 infetados e 12.792 vítimas mortais.
O primeiro caso de Covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 770.429 mortos e infetou mais de 21,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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