“Esta distinção é um incentivo para continuar a prática de ações e gestos solidários para a LPCS, mas importantes para outros, a quem pudemos e podemos continuar a ser úteis”, considerou a presidente da instituição, citada em comunicado.
Desde a formação disponibilizada a psicólogos à produção de conhecimento com a colaboração desses mesmos profissionais, Maria Eugénia Saraiva recordou o trabalho que a liga tem desenvolvido desde a sua fundação, em 1990, referindo que foi uma das primeiras organizações não-governamentais criadas para dar resposta nesta área.
“O primeiro e grande projeto da LPCS a ser criado foi a Linha SOS SIDA, com o objetivo de apoiar o maior número de pessoas possível, mantendo-se até hoje, mas de uma forma mais alargada e acessível, com um reforço extraordinário de horário durante a pandemia covid-19”, sublinhou, referindo também a criação de centros de apoio e unidades de rastreio.
O Prémio Nacional de Psicologia é atribuído todos os anos pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, para distinguir instituições pelo contributo para a afirmação da psicologia na sociedade.
O prémio é hoje entregue à presidente da LPCS, que sublinha que a distinção é também de todos os profissionais que passaram pela instituição.
“Orgulho-me de dizer que passaram na LPCS várias gerações de psicólogos, é deles também este prémio, e que, a todos eles foi sempre passado o testemunho do reconhecimento das ciências psicológicas na literacia da saúde, na promoção e educação para a saúde e na prevenção da doença e na valorização das práticas de supervisão”, afirma.
LUSA/HN
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