Em comunicado publicado na rede social Facebook, a AAIPP explica que esta decisão foi tomada em conjunto com as três comissões de praxe pertencentes ao politécnico.
“Para lá de todas as condicionantes causadas pela pandemia, a AAIPP e as três comissões, pretendem, acima de tudo, defender a boa imagem da praxe, pelo que realizar qualquer tipo de atividade dentro desse contexto poderia pôr essa mesma imagem em causa”, lê-se no documento.
Apesar da suspensão das praxes, a AAIPP apela aos estudantes para não perderem as suas tradições, anunciando que ao longo do ano vão ser desenvolvidas várias atividades “alusivas às mesmas, bem como à praxe”, com o objetivo de mostrar aos novos alunos como se recebe naquela cidade alentejana.
“De forma a assegurar que a integração não está suspensa, informamos que será feito, junto dos alunos recém-chegados, um levantamento de contactos com o objetivo de criar interação entre os mesmos e os veteranos”, lê-se no comunicado.
Esperando retomar as atividades da praxe assim que a pandemia for ultrapassada, a AAIPP anuncia ainda que foi decidido terminar o ciclo iniciado no anterior ano letivo, estando a ser preparadas as cerimónias dos tribunais de praxe e do enterro do caloiro, sublinhando que as mesmas vão decorrer de uma forma “diferente” do habitual.
“Ambos serão feitos de maneira muito diferente do habitual, traduzindo-se apenas em cerimónias simbólicas, pois, acima de tudo, está a segurança de todos nós e daqueles que nos são mais próximos”, acrescentam.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.957 pessoas dos 74.029 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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