A presidente da Comissão Europeia apontou como exemplos Portugal ter “mudado eficazmente o seu ‘mix’ de energia para um resultado mais sustentável” e ser, “particularmente Lisboa, uma referência no mundo digital”.
Von der Leyen considerou por isso que o Fundo de Recuperação pós-pandemia é “feito à medida de Portugal” e manifestou-se convicta de que ele servirá para “estimular” a economia, protegendo as empresas e os empregos.
A presidente do executivo de Bruxelas disse que a Comissão e o Governo português estão “em contacto estreito” sobre “o desenvolvimento do plano” estratégico de recuperação e resiliência, frisando que ele está “afinado com as prioridades da UE” ao nível ambiental e digital.
Von der Leyen destacou o trabalho feito pela Comissão para dar uma resposta à crise, que permitiu um acordo a 27 mobilizando recursos “de uma magnitude sem precedentes”, e apontou Portugal como “parceiro chave” nesse trabalho.
Assegurou que a Comissão, enquanto intermediário, o Conselho e o Parlamento Europeu estão “a trabalhar duramente” para avançar nas “difíceis negociações” do orçamento para 2021-2027 e o fundo de recuperação que lhe está associado, e que todos “sabem o que está em jogo”: “que a pandemia não acabou, que vamos ter de viver com o vírus e que isto terá um impacto muito forte nas nossas economias”.
Quando houver um acordo final e for terminado o subsequente processo de ratificação pelos parlamentos nacionais, “a Comissão irá buscar o dinheiro aos mercados”.
“Cabe-nos agora investi-lo de forma acertada e responsável”, disse.
LUSA/HN
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