Na 4.ª edição, o Festival Mental quer, segundo a organização, continuar a “promover a visibilidade da saúde mental” junto do público em geral. “Necessidade” que este ano se torna “ainda mais urgente garantir”, assim como “a acessibilidade à cultura”.
O festival arranca hoje com um debate subordinado ao tema “Pandemia: do real ao digital”, que tem um painel de “convidados impactantes na área da comunicação e jornalismo”, num evento aberto às questões do público.
O stress pós-traumático, por sua vez, é uma condição em destaque nas ‘M-Talks’, uma série de painéis temáticos sobre assuntos relacionados com a saúde mental e que são sempre acompanhados com a projeção de uma longa-metragem.
“Uma infeliz urgência num ano de pandemia e totalmente atípico”, destaca a organização do Festival Mental sobre esta condição. Nas ‘M-Talks’ serão ainda abordados temas como a ansiedade e a toxicodependência.
As crianças serão convidadas a participar no festival, “porque falar de saúde mental é também para os mais pequenos”, através das sessões “Mental Júnior”, que incluem uma sessão de ioga para crianças e cinema temático com a projeção de uma curta e uma longa-metragem.
O M-Cinema: Mostra Internacional de Curtas Metragens integra na programação do festival um conjunto de 19 filmes de vários países, entre os quais Portugal, Estados Unidos, Argélia, Japão e Austrália, que têm em comum a temática relacionada com a saúde mental.
Os filmes serão exibidos no Cinema São Jorge, enquanto o livro com a chancela Festival Mental será lançado no Espaço Atmosfera M. Na Fábrica Braço de Prata acontece a rubrica “My Story My Song”, parte musical do festival.
O objetivo do festival, que teve a primeira edição em 2017, é trazer o tema da saúde mental para a discussão pública e diminuir o estigma que envolve este tema, através de uma série de eventos integrados em várias áreas culturais como cinema, música, dança, teatro, artes plásticas, literatura e conversas temáticas.
Toda a programação pode ser consultada Aqui.
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