“Vamos trabalhar em mecanismos de identificação” e autenticação para “tornar os resultados do teste” mais fidedignos, explicou o diretor provincial de saúde de Maputo à Rádio Moçambique, Daniel Chemane.
O objetivo “é ter um documento ainda mais controlável ou verificável”, sublinhou.
O alerta surge poucos dias depois de reaberta da fronteira à circulação geral.
O posto de fronteira de Ressano Garcia, o mais movimentado de Moçambique e que faz ligação com a África do Sul, reabriu na quinta-feira para o público após seis meses (desde 27 de março) restrito apenas a mercadorias devido às restrições impostas pela Covid-19.
A reabertura ocorreu na sequência do alívio de restrições na África do Sul, mas a entrada de pessoas nos dois países está sujeita ao cumprimento do “protocolo de proteção contra a Covid-19”, disse à Lusa o porta-voz do Serviço Nacional de Migração (Senami) de Moçambique, Celestino Matsinhe.
O protocolo implica a apresentação do teste à covid-19 feito nas últimas 72 horas.
Moçambique tem 56 postos de fronteira, mas apenas 32 estão atualmente em funcionamento devido às limitações impostas pelo novo coronavírus.
O país regista um total acumulado de 9.296 casos de covid-19 com 66 mortos e 6.104 recuperados (65% do total).
LUSA/HN
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