Durante uma reunião com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que decorreu hoje na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras), a LBP defendeu que no final do ano têm de estar concluídas a revisão das bases gerais do acordo existente e as tabelas de pagamentos dos serviços prestados pelas associações e corpos de bombeiros no âmbito do pré-hospitalar, precisa a Liga, em comunicado.
Segundo o presidente da LBP, Jaime Marta Soares, as tabelas de pagamentos não são revistas desde 2012 e devem “refletir a realidade” e rever o subsídio para consumíveis, bem como integrar os custos com oxigénio e consumíveis dos DAE (Desfibrilhação Automática Externa).
A LBP quer também que sejam atualizados os subsídios para o seguro das viaturas e para a sua manutenção.
De acordo com a LBP, na primeira semana de novembro estão marcadas as reuniões dos dois grupos de trabalho criados e que integram a LBP, INEM e ANEPC, sendo um para rever as bases gerais do acordo existente e outro específico para as tabelas de pagamentos, incluindo a revisão dos valores dos subsídios trimestrais, do pagamento dos serviços em função dos escalões, dos subsídios para consumíveis, seguros e manutenção.
Na reunião de hoje, o presidente da LBP lembrou a necessidade de dar cumprimento à renovação das viaturas atribuídas às corporações de bombeiros e das dificuldades sentidas em período de pandemia perante novos riscos e custos, uma vez que tem de assegurar o socorro pré-hospitalar e dar apoio ao transporte a doentes suspeitos ou infetados com covid-19.
LUSA/HN
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