De acordo com os dados da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, atualizados no arranque da iniciativa #MedSafetyWeek, que pretende alertar para a importância da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos, foram registadas este ano 10.694 notificações, das quais 6.712 consideradas graves e 3.982 não graves.
Os números do Infarmed indicam ainda que quem mais notifica são os titulares da autorização de introdução no mercado (indústria), seguidos do médico, farmacêutico, enfermeiro, outros profissionais de saúde e, finalmente, o utente.
Os dados foram atualizados no arranque da iniciativa #MedSafetyWeek, que decorre entre hoje e dia 08 de novembro e a que o Infarmed se associa pelo quinto ano consecutivo. Este ano, #MedSafetyWeek é subordinada ao tema ‘Cada notificação conta!’.
Durante esta semana, os utilizadores de medicamentos, os cuidadores, e também os profissionais de saúde, serão solicitados a notificar suspeitas de reações adversas a medicamentos sempre que ocorrer algum efeito indesejável.
Em comunicado, o Infarmed lembra que os medicamentos são seguros e eficazes, mas podem ocorrer efeitos indesejáveis, também conhecidos como reações adversas.
“É difícil prever quem poderá sentir uma reação não esperada após a administração de medicamentos, mas é essencial que quaisquer potenciais riscos sejam compreendidos e comunicados”, sublinha a Autoridade Nacional do Medicamento.
O Infarmed lembra ainda que notificar ajuda a tornar os medicamentos mais seguros e a proteger a saúde pública.
“A nossa prioridade é a segurança dos utilizadores de medicamentos. Quanto maior for o número de notificações, maior é a probabilidade de identificarmos novos problemas de segurança, que porventura seriam desconhecidos antes de serem notificados ao Infarmed”, afirma.
Nos últimos 12 anos, foram registadas pelo Infarmed mais de 59.500 notificações de reações adversas a medicamentos, 39.597 graves (66,5%) e 19.934 (33,4%) não graves.
Participam na #MedSafetyWeek 2020, uma iniciativa internacional liderada pelo Uppsala Monitoring Centre (Collaborating Centre for International Drug Monitoring, da Organização Mundial de Saúde), autoridades reguladoras nacionais de medicamentos de 75 países de todo o mundo.
LUSA/HN
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