Apesar de se recusar a atribuir o surto à Industria Longa Vida, a DGS adianta que desde que foi suspenso o funcionamento das torres de refrigeração, “verificou-se uma diminuição acentuada do número de casos de Doença dos Legionários, na referida área geográfica”.
“Os últimos dois casos notificados, correspondem a doentes, cujo início de sintomas se verificou na primeira quinzena de novembro”, acrescenta em comunicado.
Ainda assim, as autoridades de saúde alertam para a possibilidade de surgirem novos casos de doença não associados a este cluster, “uma vez que a Legionella é uma bactéria ubíqua”.
De qualquer forma, a DGS assegura que “as Autoridades de Saúde locais, em articulação com a Autoridade de Saúde Regional, continuam atentos a esta situação e tomarão as medidas adicionais que se revelem necessárias ao controlo da situação”.
A notícia tinha sido divulgada na segunda-feira, mas foi alvo de uma retificação da DGS face ao elevado número de artigos publicados que atribuíram a causa do surto à indústria Longa Vida.
Quanto a isso, a DGS reitera que “em nenhum momento do texto isso é mencionado”.
HN/João Marques
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